DIREITO: PRODUÇÃO CIENTÍFICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL.
Neste sentido Gabriel Nascimento de Carvalho, destaca que ao conjeturar sobre a produção de conhecimento, a produção científica e a formação em recursos humanos na área de educação especial, que somente pesquisar já não é suficiente para nortear caminhos e mudar rumos com pensamentos retrógrados sobre “a inclusão, é preciso produzir novos conhecimentos que possam impulsionar todo contexto da Educação Especial” (ALVES DE OLIVEIRA, 2022).
Professora e Coordenadora do Curso de Pedagogia na Faculdade FUTURA, Elimeire Alves de Oliveira, realça que ao usar ou não usar termos técnicos corretamente não é uma mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, numa perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano. E a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e estereótipos, como é o caso das deficiências que vários milhões de pessoas possuem no Brasil.
Concordamos com Sassaki (2003, p. 160), pois “a construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem”. A inclusão é um processo em construção e dependente do comprometimento dos professores envolvidos na formação inclusiva; assim, o aperfeiçoamento profissional, como a formação de recursos humanos em educação especial, “são elementos constitucionais na capacitação de professores e demais servidores de uma instituição publica ou particular” (ALVES DE OLIVEIRA, 2022).
Em termos da qualidade e profundidade dos conteúdos oferecidos, estes foram de alto nível, não só em virtude da constituição e capacitação dos coordenadores dos cursos e docentes que prepararam o conteúdo das disciplinas ministradas, mas principalmente por envolverem alunos de Pós-Graduação em Educação Especial, mestrandos e doutorandos, nas atividades de tutoria e preparação dos materiais oferecidos nas aulas. Esses cursos preenchem “uma lacuna na formação de diversos profissionais que atuam nas salas de aula comum, no Atendimento Educacional Especializado (AEE), afinal as pesquisas transformam a realidade da educação especial no Brasil” (ALVES DE OLIVEIRA, 2022).
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