segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A inclusão é um processo em construção.


 

DIREITO: PRODUÇÃO CIENTÍFICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL.

 

Neste sentido Gabriel Nascimento de Carvalho, destaca que ao conjeturar sobre a produção de conhecimento, a produção cientifica e a formação em recursos humanos  na área de educação especial, que somente pesquisar já não é suficiente para nortear caminhos e mudar rumos com pensamentos retrógrados sobre “a inclusão, é preciso produzir novos conhecimentos que possam impulsionar todo contexto da Educação Especial” (ALVES DE OLIVEIRA, 2022).

O educador Vinícius Guiraldelli Barbosa, evidencia que criticas infundada, sem uma visão ampla do que se está discorrendo, não valem como trampolim para um saber amplo do perguntar e do responder, às demandas de conhecimentos (que não são poucas) para fornecer mudanças positivas.

No contexto histórico da educação especial, diversas terminologias foram utilizadas para designar as pessoas com deficiências (PCDs): portadores de necessidades especiais, portadores de deficiência, deficientes, pessoas com deficiência, entre outras.

Professora e Coordenadora do Curso de Pedagogia na Faculdade FUTURA, Elimeire Alves de Oliveira, realça que ao usar ou não usar termos técnicos corretamente não é uma mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, numa perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano. E a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e estereótipos, como é o caso das deficiências que vários milhões de pessoas possuem no Brasil.

Alcione Santos de Souza é professora universitária é destaca que os termos são considerados corretos em função de certos valores e conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época. Assim, eles passam a ser incorretos quando esses valores e conceitos vão sendo substituídos por outros, o que exige o uso de outras palavras.

Concordamos com Sassaki (2003, p. 160), pois “a construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem”. A inclusão é um processo em construção e dependente do comprometimento dos professores envolvidos na formação inclusiva; assim, o aperfeiçoamento profissional, como a formação de recursos humanos em educação especial, “são elementos constitucionais na capacitação de professores e demais servidores de uma instituição publica ou particular” (ALVES DE OLIVEIRA, 2022).

Os estudos de análise da produção científica no campo da educação especial têm apontado diferentes perspectivas teóricas, conceituais e metodológicas, com relação aos objetos de estudo e abordagens, indicando aos pesquisadores da área que a diversidade de perspectivas propicia um diálogo entre as múltiplas formas de aprofundamento teórico e conceitual, porém já está no tempo de uma efetivação real das pesquisas para promover mudanças significativas na “história da sociedade científica e promover formações de recursos humanos em educação especial que possam se palpáveis na realidade de cada um” (SANTOS DE SOUZA, 2022).

A pesquisa científica em educação especial proporciona a resolução de problemáticas relevantes para a sociedade. Ou seja, “os resultados de um estudo, publicados em artigos ou apresentados em congressos, têm o mesmo objetivo: melhorar algum processo” (SANTOS DE SOUZA, 2022).

 

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