NEUROCIÊNCIAS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: PRATICAS EDUCATIVAS PARA (RE) SIGNIFICAR O TRABALHO NA SALA DE AULA.
A neurociência permite a compreensão de forma abrangente do desenvolvimento do indivíduo, o que envolve a integração entre o corpo e o meio social. Não apenas o “cérebro, mas os contextos sociais, político, cultural e econômico do estudante precisam ser considerados para oferecer um ensino de qualidade” (OLIVEIRA BRAGA, 2022).
A disgrafia é um transtorno de aprendizagem traz prejuízos na expressão escrita, devido à alteração funcional do componente motor do ato de escrever (o indivíduo apresenta problemas de caligrafia, no traçado e na forma das letras). É importante ressaltar que o estudante que apresenta a disgrafia tem um desenvolvimento intelectual normal.A disgrafia se manifesta em habilidades de escrita aquém do esperado para a faixa etária. Geralmente, o indivíduo não consegue escrever na velocidade exigida e tem dificuldades em alinhar, espaçar e dimensionar letras e palavras. A “escrita caligráfica envolve habilidades percepto-motoras e cognitivas, o que acaba por impactar o desempenho acadêmico e psicossocial do indivíduo” (OLIVEIRA BRAGA, 2022).
A dislexia é um termo geral que engloba distúrbios de leitura, matemática, ortografia, expressões escritas ou manuscritas, compreensão ou uso da linguagem verbal ou não verbal. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, cerca de 17% da população mundial apresenta este transtorno de aprendizagem. As últimas descobertas da neurociência sobre aprendizagem relacionam anormalidades congênitas do desenvolvimento neural à dislexia. Ela está “relacionada a disfunções de áreas cerebrais responsáveis pela linguagem, fala e interconexão entre ambas” (OLIVEIRA BRAGA, 2022).
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