quarta-feira, 28 de setembro de 2022

A neurociência e a aprendizagem: são processos desencadeados pelo cérebro que reagem aos estímulos do ambiente.


 

NEUROCIÊNCIAS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: PRATICAS EDUCATIVAS PARA (RE) SIGNIFICAR O TRABALHO NA SALA DE AULA.

 

Quando aliada à psicologia, neuropsicopedagógia, psicologia, psicanálise e aos métodos e técnicas de ensino, a relação entre neurociência e aprendizagem se torna ainda mais efetiva. Nas atividades do Método de Portfólios SHDI - Inclusão, Autismo e Educação, a neurociência se concentra em cada portfólio e foca nos significados, ou seja, em como os indivíduos percebem, interpretam e utilizam o conhecimento.

 

O curioso é que a relação entre neurociência e aprendizagem veio a confirmar as principais ideias de teóricos da educação como Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896- 1934), Henri Wallon (1879-1962) e David Ausubel (1918-2008). Entre elas está o “impacto das emoções na retenção de informação, a importância da motivação e da atenção para estudar e a capacidade do cérebro de se modificar de acordo com experiências e o contato com o meio” (NOGUEIRA CABRAL, 2022).

 

Neurociências e transtornos de aprendizagem: praticas educativas para (re) significar o trabalho na sala de aula, descreve a estrutura e funcionamento do sistema nervoso, enquanto a educação cria condições que promovem o desenvolvimento de competências, neste “sentido professores, terapeutas educacionais e a família atuam como agentes nas mudanças cerebrais que levam à aprendizagem dos alunos típicos e atípicos” (NOGUEIRA CABRAL, 2022).

 

A perspectiva da neurociência, a aprendizagem é um processo desencadeado pelo cérebro ao reagir aos estímulos do ambiente. As sinapses geradas formam circuitos que processam as informações e com capacidade de armazenamento molecular. Todo o cérebro é ativado no processo de aprendizagem, do nível molecular e celular às áreas corticais. É também a partir da “observação do comportamento cerebral que é possível identificar transtornos de aprendizagem” (NOGUEIRA CABRAL, 2022).

A neurociência permite a compreensão abrangente do desenvolvimento do indivíduo.


 

NEUROCIÊNCIAS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: PRATICAS EDUCATIVAS PARA (RE) SIGNIFICAR O TRABALHO NA SALA DE AULA.

 

 A neurociência permite a compreensão de forma abrangente do desenvolvimento do indivíduo, o que envolve a integração entre o corpo e o meio social. Não apenas o “cérebro, mas os contextos sociais, político, cultural e econômico do estudante precisam ser considerados para oferecer um ensino de qualidade” (OLIVEIRA BRAGA, 2022).

 

A disgrafia é um transtorno de aprendizagem traz prejuízos na expressão escrita, devido à alteração funcional do componente motor do ato de escrever (o indivíduo apresenta problemas de caligrafia, no traçado e na forma das letras). É importante ressaltar que o estudante que apresenta a disgrafia tem um desenvolvimento intelectual normal.A disgrafia se manifesta em habilidades de escrita aquém do esperado para a faixa etária. Geralmente, o indivíduo não consegue escrever na velocidade exigida e tem dificuldades em alinhar, espaçar e dimensionar letras e palavras. A “escrita caligráfica envolve habilidades percepto-motoras e cognitivas, o que acaba por impactar o desempenho acadêmico e psicossocial do indivíduo” (OLIVEIRA BRAGA, 2022).

 

A dislexia é um termo geral que engloba distúrbios de leitura, matemática, ortografia, expressões escritas ou manuscritas, compreensão ou uso da linguagem verbal ou não verbal. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, cerca de 17% da população mundial apresenta este transtorno de aprendizagem. As últimas descobertas da neurociência sobre aprendizagem relacionam anormalidades congênitas do desenvolvimento neural à dislexia. Ela está “relacionada a disfunções de áreas cerebrais responsáveis pela linguagem, fala e interconexão entre ambas” (OLIVEIRA BRAGA, 2022).

 

A neurociência permite a compreensão de forma abrangente do desenvolvimento do indivíduo.


 

NEUROCIÊNCIAS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: PRATICAS EDUCATIVAS PARA (RE) SIGNIFICAR O TRABALHO NA SALA DE AULA.

 

A neurociência permite a compreensão de forma abrangente do desenvolvimento do indivíduo, o que envolve a integração entre o corpo e o meio social. Não apenas o cérebro, mas os contextos sociais, político, cultural e econômico do estudante precisam ser considerados para oferecer um ensino de qualidade.

 

Os professores, pais, familiares e terapeutas da aprendizagem devem unir sua  experiência “dentro e fora da sala de aula, mantendo-se sempre atualizado sobre os últimos estudos da pedagogia, psicopedagógia, neuropsicopedagógia, psicologia, neurociência e aprendizagem” (SANTOS DE SOUZA, 2022).

 

Além de diversificar os modos de interação, proporcionando oportunidades de realizar atividades individualmente, em dupla e em grupos – cujos “critérios de formação também devem ser diversificados” (SANTOS DE SOUZA, 2022).

 

A discalculia compromete principalmente o aprendizado de matemática. Ela se manifesta na dificuldade em solucionar questões, estimar quantidades, memorizar números e reconhecer padrões. Geralmente, “quem tem esse transtorno de aprendizagem também tem dislexia” (SANTOS DE SOUZA, 2022).

A neurociência é o campo científico que investiga o sistema nervoso.


 

NEUROCIÊNCIAS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: PRATICAS EDUCATIVAS PARA (RE) SIGNIFICAR O TRABALHO NA SALA DE AULA.

 

Para o autor Diogo Rafael da Silva, mestrando em Engenharia de Software “os estímulos ambientais fortalecem os circuitos, que se multiplicam e formam conexões cada vez mais rápidas, essas formam uma rede, ligando diferentes regiões do cérebro”.

Quando aliada à psicologia, neuropsicopedagógia, psicologia, psicanálise e aos métodos e técnicas de ensino, a relação entre neurociência e aprendizagem se torna ainda mais efetiva. Nas atividades do Método de Portfólios SHDI - Inclusão, Autismo e Educação, a neurociência se concentra em cada portfólio e foca nos significados, ou seja, em como os indivíduos percebem, interpretam e utilizam o conhecimento.

As práticas educativas envolvem projetos que qualificam o processo de aprendizagem e contribuem para o desenvolvimento dos alunos típicos e atípicos. A gestão educacional, juntamente com a equipe pedagógica e/ou terapeutas educacionais é quem faz o papel de incentivar essas práticas que agregam coesamente o ambiente escolar. “As práticas pedagógicas são instrumentos que ajudam as escolas a concretizarem seus objetivos de aprendizagem” (RAFAEL DA SILVA, 2022).

A neurociência é o campo científico que investiga o sistema nervoso, formado pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos, e as “ligações dele com toda a fisiologia do corpo humano” (RAFAEL DA SILVA, 2022).