domingo, 14 de novembro de 2021

Igual para igual✍️✍️✍️


✍️Certo dia li um artigo sobre a forma como a sociedade ocidental considera como um desporto radical tratamos as nossas crianças de igual para igual.

✍️Embora muitos de nós sinta que o faz, na prática pensar que os mais pequenos precisam basicamente do mesmo que nós é estranho.

⏩Não deixamos de achar que precisam de orientação, da nossa opinião, da nossa orientação em tudo e mais alguma coisa. 

⏩Não deixamos de achar que precisam de estar sossegados de vez em quando e serem convenientes.

⏩Não deixamos de achar que para que conheçam limites precisem de ordens, ditadas de forma mais ou menos dura.

✍️Não deixamos de achar que podemos invadir o seu espaço seja porque não batemos à porta antes de entrar, seja porque lhes vestidos os casacos dentro da nossa pressa, seja porque se é suposto usar uma determinada roupa num determinado contexto, “tem que ser e acabou”.

✍️Mas se tivéssemos ao nosso lado um adulto que estivesse sempre a meter a sua colherada e a interromper-nos.

✍️Que entrasse pelo nosso espaço adentro, sem lhe darmos licença, e nos começasse a calçar meias porque está frio e a mandar-nos fazer xixi porque já não fazemos há muito tempo.

 ✍️Que nos dissesse que não podemos estar mesmo zangados porque já não saímos de casa há imenso tempo.

✍️Que nos dissesse que agora não podemos mesmo ler o livro que íamos ler porque não há tempo, porque temos que ir fazer outra coisa qualquer, porque temos é que ir tomar banho, o que acharíamos nós desse adulto?

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